sábado, 6 de abril de 2013

Capítulo 2 - Caminhos Cruzados (Cont.)

No dia 20 de Novembro de 1990, Daniel nasceu no Hospital São Patrício. Os seus pais, há muito tempo esperavam pela sua chegada, visto que a mãe de Daniel apresentava problemas de fertilidade. Portanto, quando a gravidez foi bem sucedida e o bebê nasceu saudável, os pais de Daniel acreditaram ser uma benção de Deus enviada para eles.
Desde cedo, Daniel foi estimulado pelos pais a realizar diversas atividades cotidianamente, tanto para aprimoramento físico como intelectual. Desse modo, além de frequentar pré-escolas e, posteriormente, escolas, Daniel desempenhava atividades como natação, boxe, judô, aulas de musicalização, cursos de idiomas e informática, entre outras muitas atividades componentes da gama de tarefas realizadas por ele diariamente.
Os pais de Daniel sempre tiveram um nível socioeconômico bastante elevado, de modo que viviam em um conjunto residencial localizado em um bairro central da capital. O pai trabalhava há algum tempo como juiz do Tribunal de Contas do Estado e a mãe desempenhava o papel de diretora executiva da filial de uma empresa de grande porte instalada na cidade.
Embora a chegada de Daniel suscitasse muita alegria em seus pais, na maior parte do tempo, ele estava sob os cuidados de Rita, uma babá contratada para cuidar dele desde que completara 6 meses de idade. O tempo de Daniel junto aos pais era restrito a reuniões em família nos fins de semana e esporádicos cafés-da-manhã nos quais os seus pais dedicavam algum tempo para conversar e interagir com ele.
O seu desempenho em todas essas atividades sempre foi muito bem elogiado por todos os seus instrutores e professores, visto que ele sempre fora uma criança interessada, participativa, curiosa, persistente e inteligente.
Desse modo, Daniel sempre adorou praticar esportes e outras atividades produtivas, e desenvolveu muitas habilidades ao longo do tempo em que as praticou. Porém, a atividade que mais lhe suscitava satisfação era a natação, sendo que ele competiu e ganhou diversos prêmio em campeonatos locais, regionais e nacionais neste esporte, embora o que mais lhe agradava nele, em detrimento de toda a competitividade e exercício proporcionado, era a sensação de liberdade que o meio aquático viabilizava.

A relação de Rita e Daniel foi muito benéfica ao seu desenvolvimento psicoemocional, visto que a babá sempre o tratou muito bem e esteve com ele muito tempo. Em muitas ocasiões os filhos dela brincavam com ele, o que compensou a ausência dos pais, ocasionada pela alta carga de trabalho que ambos tinham durante o dia, ou de um irmão, visto que os seus pais não tiveram outro filho. A personalidade de Daniel, no geral, se caracterizou pela humildade, compromisso, preocupação com o bem estar alheio e independência.

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